domingo, 26 de dezembro de 2010

Final-de-ano e a relatividade temporal

Aquela perguntinha tosca e mundana que todo mundo faz quando se aproxima do final do ano, "Você acha que esse ano passou rápido?" - ou variações da mesma - é uma das coisas que mais me revoltam. Pô, é estranho que todo mundo conhece Einstein e tal, mas não conhecem uma das teorias que mais o consagrou. A Teoria da Relatividade; ela é a base de toda relativização, de toda consideração teórica e por aí vai. 

Um sujeito não precisa ser um gênio pra deduzir, por si só, que o TEMPO É RELATIVO. Logo e por conseguinte, todo aquele blablablá do ano ter passado rápido ou não é uma discussão sem causa, e uma pergunta mais leviana e fútil ainda.

A noção do tempo deriva exclusivamente da percepção da pessoa. O relógio é algo consideravelmente útil, pois é um padrão temporal global, mas, dependendo da percepção da pessoa, uma hora pode equivaler a uns dez minutos,; e dez efêmeros e passageiros minutos podem durar até horas. 

Clique para obter melhor resolução

O mais interessante é que, se explorar ainda mais essa teoria, se escancara a ignorância do pessoal que pressupõe ou não a rápida passagem de ano. Os 10 primeiros anos de nossas vidas se equivalem, por percepção temporal, a todo o restante de nossa existência. Simplesmente, porque nosso cérebro dissolve as lembranças anteriores dadas como irrelevantes alternadamente e possui uma capacidade de armazenamento de memória limitada. Portanto, se você tem 15 anos, a partir daí até seus 30 anos, será como que você tivesse vivido apenas 7,5 anos, e não os 15 matematicamente definidos. Isso tudo é uma questão de percepção; o intelecto adquirido permanece, em parte, e as condições físicas não ficam inerentes ao tempo. 
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Essa postagem toda acima tem o intuito de dizer que a mente humana às vezes é algo compreensivelmente tosco. Mais tosco que, talvez, essa tirinha que eu postei. 

Vosso Humilde Blogueiro

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Eurocentrismo e globalização

Nota: Essa postagem foi escrita às pressas nos embalos de uma segunda-feira de madrugada, portanto, antes de perder seu tempo lendo-a, saiba que ela pode ser potencialmente uma bela merda, em razão do pouco conhecimento técnico, conceitos sociais e ideologias políticas aplicado (senão nenhum). 

Globalização; não foi alto intencionalmente estabelecido, tampouco um modelo socio-econômico que coincidiu de várias nações adotá-lo. A globalização é a perfeita metáfora da pagação-de-pau dos Estados, governos e nações para com as "potências econômicas" (cujos índices sociais são podres, haja visto o índice de obesidade dos EUA); quero dizer, uma simples fração da cultura dessa nação passa a ser adotada como um ideal por todas (ou quase) nações, como uma epidemia. Na verdade, isso se compreende por MODINHAS - e obviamente os livros de Geografia, História, Sociologia e Ciências Humanas não vão vacilar a ponto de definir um troço tão "complexo" que nem a globalização como uma proliferação de aspectos culturais denominados modinhas.

Ah, se fode ae
Essa viagem toda provém da mesma mania que a gente tem (e se não tiver, sofre com o delicado e sutil processo sem-delongas de EXCLUSÃO SOCIAL) de se espelhar no que julgamos ser o ideal. Por isso compramos tênis da Nike, mochila Wilson, jeans Piaccelli e camisa da Puma. Tudo isso mostra como a indústria consumista globalizada exaure gradativamente nossa personalidade - dá pra sacar que eu não tô me referindo tão somente ao vestuário, né?. Eu particularmente chamo isso de eurocentrismo, por acreditar que a maioria das nações tomam os europeus como ideais humanos e sociais, e tendem inconscientemente a imitá-los e se portar tal qual. Em termos leigos, é aquele negócio do europeu ser o ~caralho~ e os outros pagarem pau pra ele.

A globalização tem caráter político porque pedagogicamente querem que ela tenha. Mas o eurocentrismo, quando posto em questão, é uma ciência, não só humana, como também social. O pior é que a socialização do indíviduo - isto é, a entrada dele em íntimos círculos sociais - depende sentenciosamente da globalização de sua personalidade. Hoje em dia, a gente tem que colocar "miguxo(a)" e emoticons em toda mensagem de celular pra não parecer grosseiro ou frio - e falo isso de experiência própria (êê). Por quê? Porque virou mania, todo mundo faz, e ninguém tem personalidade pra contrastar aos padrões socialmente estabelecidos.


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N.d.A.: O jeito é postar esse cagaço aí mesmo, só pra preencher o expediente. Pode ser que eu tenha sido menos irônico e parecido mais putinho dessa postagem, mas, mesmo assim, ela ainda foi melhor do que minha redação do ENEM.

P.S.: Pode ser que qualquer dia desses eu poste algo exclusivamente sobre "Modinhas"; nesse caso, vou fuzilar revista Capricho, Crepúsculo, Harry Potter, Pânico na TV (pelo qual, o último, guardo imensurável ódio) e o KRL'a4.

E por hoje é só miguxo...
Vosso Humilde Blogueiro

domingo, 5 de dezembro de 2010

Quebrando o gelo com lixo mindfucker

Como essa blog anda deveras às moscas, achei que seria legal com meu fiél leitor postar algo nesse ócio todo pra encheção de linguiça. Ultimamente tenho me aventurado nuns fóruns de CreepyPaste (fóruns organizados por fissurados em RPG e jogos que envolvam matança de dragões, azaração medieval e tal). Esqueci de mecnionar que estes fóruns são dedicados a coisas toscas e bizarras, portanto, que fique o prenúncio da utilidade que esse post vai ter na tua vidinha tão importante.

Clique para obter melhor resolução!
OBS: Leia, antes de mais nada, a mensagem acima!
Se você olhou para trás, relaxa; não se julgue um cagão por isso, apesar de as possibilidades de alguém aparecer atrás de você, no exato momento, ser remotamente provável. Só achei legal a criatividade do autor em desenvolver um negócio clichê e manjado em algo digno de plágio de minha parte. Curtições à parte, essa postagem não tem compromisso algum com seriedade ou formalidades intelectuais e blablablá do gênero.

Também andei lendo umas paradinhas sobre a "Teoria do Ash em Coma"; que é bem interessante, diga-se de passagem, acima de tudo por envolver umas hipóteses pseudo-freudianas de avaliação da psique ("mente", para os leigos, dã). Acheio o artigo bacaninha e provavelmente, um dia desses, irei postá-lo neste blog; mas por ser de temática concernente a Pokemon, não vou postá-lo por enquanto, pois, acredito eu, seria um insulto à capacidade intelectual de meu fiél, cultíssimo e mestrado leitor. (/pior que hoje eu tô pegando pesado nessas ironias toscas, valeu)

[/edit] Breve comentário sobre a "mensagem"
Exemplo de mindfuck
Essa mensagem possui o clássico Efeito Subliminar (N.d.A.: admite-se por algo que não é perceptível para nossa compreensão sensorial, mas é captado pelo nosso inconsciente; portanto, não-liminar), que é meio manjado mas já gerou muita polêmica de uns tempos pra cá. Recentemente, a geração adolescente contemporânea vem usando novas formas de permear o tal efeito subliminar no contidiano. Entende-se pela gíria estadunidense de "mindfuck", que nomina as informações que nossa mente não captam de imediato, mas ficam lá naufragando no subconsciente até gerarem um efeito mais grave, como um distúrbio de personalidade, insanidade e algum desvio de conduta (e isso, nem preciso dizer, é um entretenimento para com a pirralhada).

E algumas mindfucks, pra deixar o cara ainda mais noiado...




Pronto. Era só pra manter uma frequência. CYA

domingo, 28 de novembro de 2010

A Pseudesia do Triunfo

Antes de mais nada, gostaria de dizer que não gosto de lidar com temas geralmente atribuídos a ativistas sociais, samaritanos e moralistas; mas como a questão lá do "Complexo do Alemão" vem rendendo uns minutos de audiência no Jornal Nacional, me inclino a opinar sobre o assunto.

Muito apesar de minha alienação, demorei um pouco para ficar a par do assunto. Quando tomei conhecimento sobre o assunto, há um dia, não demorou para que a Globo, o G1 e os outros meios de divulgação midiática enaltessessem o tal Triunfo do Bem perante o Mal.
Vanglória, patriotismo e idolatria. Algumas doses de êxtase que a mídia fez questão de usar para sobredourar o feito do Estado.


Não vejo necessidade de explicar dualismo para ninguém, mas às vezes as pessoas esquecem da origem, da etimologia, daquilo que definem ser o "mal". Quando, no meu ponto-de-vista, vejo o mal apenas como uma comunidade situada numa região irregular, onde o narcotráfico é a substancial fonte de renda e a falta de segurança, saúde e educação na mesma região leva as pessoas que nela residem a portar armas; para fazer sua própria segurança.
Esse "mal", cuja semente se enraizou nos arredores dos centros ricos dos Estados, é reflexo da centralização de poder e benefícios públicos nas mãos da primazia social - uma espécie de grupo capitalista hierarquicamente superior; pois é essa a realidade de nosso sistema socio-econômico. Um cidadão não opta por morar na favela, tampouco permear os índices de criminalidade. A transgressão legislativa ocorre em circunstância da falta de oportunidade no mercado de trabalho. Não é o indivíduo que nasce mal. Se assim posso dizê-lo, ele é "corrompido", pela disparidade da sociedade.

Para uma sociedade ser regida, com sua plenitude dentro da realidade, precisa haver a escória social, o proletário mais rasteiro; pessoas que se situam nas partes baixas da hierarquia, para sustentar, em um sistema capitalistas, as pessoas com maior poder aquisitivo. Portanto, não vejo o que leva a mídia a intitular como "mal" a coexistência desse órgão vital dentro do corpo social. Este mal jamais pode ser extirpado, execrado ou erradicado; é essa base que garante a relativa estabilidade da sociedade. Sendo este, própria criação do ser humano no convívio social.

domingo, 31 de outubro de 2010

Vlogueiros - defecação virtual

Quem nunca vagava despreocupadamente pelo YouTube e se confrontou com um vídeo, vulgo Vlog, onde aparecia um gordinho/geek tentando criar uma base lógica e persuasiva na sua revolta adolescente, ou uma pseudo-lição-de-moral referente a algo contemporâneo? Sim, meu caro leitor, isso se chama "vlogs"; e talvez seja o último refúgio dos fracassados.
Pseudo-moralista revoltado (esq.) e um nerdaço sem-vida social (dir.);
ambos consagrados detentores de vlogs.


Muito bem... só quero esclarecer que há tempos eu queria desenvolver uma postagem neste humilde blog sobre essa modinha de vlogs. Mas transitei uma seca de críticas ácidas que poderiam vir a concernir a esse assunto que já deve ter sido fuzilado em muitos outros blogs (ou até vlogs). 
A distinção de um vlog para um blog é o denominador aparente comum que reside em ambos: a disseminação de um pensamento, ideal e/ou informação. No entanto, no caso específico dos vlogs, este "denominador comum" desmascara-se como um extremo-oposto da disseminação de informação. Portanto, não é uma via de mídia, onde você pode salvar nos favoritos e consultar semanalmente. O vlog foi idealizado pelo vagabundo que não possui técnicas de redação, coerência e coesão textual; logo, tenta usar sua pífia desenvoltura frente à câmera para ludibriar o interlocutor a abraçar seus ideais. No mais das vezes, vlogs contém apenas desabafo falsamente racional do autor - ou "vlogueiro", se assim quiser intitular esse cidadão.

Analogias entre blogs e vlogs
Exemplo de um vlogueiro típico
do YouTube
Há um abismo que permeia a coexistência de blogs e vlogs na NET. Por exemplo, o público-alvo de cada um. O leitor de blogs pode variar do ignorante ao intelectual - mas sempre buscando algum gênero de informação, seja fútil ou trivial; o interlocutor de vlogs na absoluta maioria é aquele ser com uma capacidade de adquirir informações neurologicamente subdesenvolvida em relação aos leitores de blogs, pois prefere ver um cara sem repertório, prestígio e renome discorrer sobre quase sempre banalidades e assuntos irrelevantes. - que ao interlocutor e autor deles, são extremamente significantes.

Uma analogia válida também é comparar o blogueiro com um leitor de Literatura Clássica e Contemporânea e o vlogueiro com um espectador de Sitcoms e Novelas da Globo.

O vlogueiro nunca se conscientiza que a vida virtual é um palco da vida real. Eles fazem uso duma falsa justificativa (e nesse caso tomo como exemplo Felipe Neto) para falar merda, descaralhar e agir feito babacas por se tratar de uma "realidade virtual", um playground o qual se pode fazer o que bem entender e sair impune; e também tem a petulância de dizer que suas atitudes na "vida real" seriam totalmente diferentes e bem mais maduras e sóbrias. Todas as suas atitudes na internet, meu amigo, também faz parte dessa vida real, aprenda e conforme-se com isso. Se você resolve encarnar o tal do PERSONAGEM em redes sociais e fazer de tudo pra aparecer, tudo bem, mas saiba que isso forma sua personalidade em relação ao que os indivíduos integrantes de sua sociedade percebem enquanto assistem as asneiras que você comete, ou as merdas que você fala sem pensar, ou qualquer outra atitude online que te torne um Felipe Neto.

Na internet, a pessoa é o que é pelo que diz ser; e afirmações assim não podem
ser facilmente contraditas.
Quer contaminar a NET com sua patética opinião, ficar de fuleragem no TWITTER, floodar e-mails toscos, BELEZA. Mas não venha dizer que essas ações e práticas não tem relação alguma com seu "eu" verdadeiro; pois a vida virtual é um palco para as interpretações de nossa subjetividade mais incubada nos confins de nosso subconsciente. Se você se porta feito um escroto, é porque há um escroto em você (ou você É esse escroto) que necessita se desvencilhar dessa maré de formalidade, falsidade, sobriedade e pseudo-maturidade que você faz questão de simular na dita "vida real".  O mundo tá aí mostrando gente que se fode por cometer “crimes virtuais” e acabam pagando os pecados em delegacia da “vida real”.  Não há como fugir do fato de que os mundos virtual e "real" estão desligados um do outro. Todos constituem uma mesma realidade em torno do seu ser, e se você se porta feito babaca na NET, vão te ver como um babaca na rua, pois você é o que MOSTRA ser e não o que TENTA ser.  A Internet, de modo algum, é um "lugar à parte".

Vlogueiro de elite
Aqueles tidos como vlogueiros têm uma tendência a se DESENCARNAR em mundos virtuais. Um dos fatores é a ausência de presença física, e a capacidade de moldar sua personalidade com a textualidade (logo, aquele nerdaço do PC Siqueira pode aparentar ser um cara mais "cool", e ao mesmo tempo escapar de levar uma porrada por tar falando merda).  Na internet, a pessoa é pelos outros apenas através das merdas que ela escreve e suas afirmações sobre ela mesma não podem ser verificadas com facilidade e contraditas.



Vosso Humilde Blogueiro

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eleições 2010 - Vote NULO



Hipocrisia, falcatruas, estelionato, cinismo, omissão, narcisismo e manipulação... Sim, ó caro leitor, as eleições 2010 estão por vir; e você, em meio a este circo político, nada mais é que uma marionete governada não por si, mas sim por entidades como o jornal, o noticiário, a mídia e a televisão, condicionada a votar no candidato, em nossa concepção, menos incompetente. Uma espécie de lavagem cerebral ou coisa do gênero para nos obrigar a exercer nosso "direito" de voto.


Uma sutil contradição entre a Constituição Brasileira e o período eleitoral é a de que estamos submetidos legislativamente à obrigação do voto; sendo que a própria Constituição, em alguns fragmentos, contradiz essa imposição ao exaltar a "DEMOCRACIA" (que na prática, imagino que ninguém viu). E democracia, como não preciso ficar de professoral com vocês, é a autonomia jurídica de livre-expressão e optar ou não por participar em decisões políticas. Se o voto no Brasil não fosse uma obrigação, duvidaria que algum candidato atingisse 5%.


Nunca é bom ir na onda do que se frequentemente é divulgado na televisão ou no jornal: voto consciente, estudar o histórico de cada canditado, evitar a alienação, etcétera e umas outras merdinhas dedicadas exclusivamente à embromagem. O verdadeiro ópio do povo é a política; a política contemporânea de governos corruptos, quero dizer. Qualquer sujeito minimamente intelectualizado tem personalidade e capacidade mental pra discenir que um RESQUÍCIO NÃO FAZ DIFERENÇA - seu voto perante uma nação de 150 milhões de cidadãos com título eleitoral. Como somos midiatica e legislativamente condicionados a VOTAR (puramente votar, por obrigatoriedade) devemos "honrar" nosso dever e VOTAR, seja branco ou nulo. 


Um mínimo de 40 milhões não irá eleger candidato algum, portanto evite a se misturar nessa corrente de ignorância  popular e VOTE NULO



Cquote1.png Mas você irá abrir mão dessa maravilhosa oportunidade que é o voto eleitoral? Cquote2.png
Típico indivíduo com opinião escrota totalmente influenciado pela mídia sobre o período eleitoral e votações inúteis toscas e indiferentes.



Não se deixe influenciar por dizeres proferidos por pessoas sem-personalidade e desprovidas de pensamento-próprio. Um tanto faz perante todo caô eleitoral também é CONCEBÍVEL, assim como a total omissão de nosso dever voto. Aliás, o DIREITO não é sinônimo de DEVER, portanto, senão há alternativas minimamente aceitáveis para nós em relação aos cargos públicos, poderemos simplesmente evitar jogar mais lixo no cagaço que o povo formou.


Ah, sinceramente, um grande fuck-se para os sensacionalistas e hipócritas que vem com aquela manjada ladainha de dizer que o voto nulo é coisa de alienado. Pelo contrário, os mais sábios são aqueles que analisam o cenário político e têm ciência de antemão que a sua participação intelectual em meio ao circo executivo não fará DIFERENÇA ALGUMA; de tão ínfima é esta diferença, chega a ser comparada com um micróbio perante a imensidão do Universo. Mas por alguma razão, alguns sofredores de lavagem cerebral midiática tendem a afirmar sentenciosamente que nosso voto faz a diferença. Deveras fantasioso na minha concepção, ó, caro leitor.

Esclarecimentos finais pós-desabafo
Devem estar pensado o porquê de eu ter divulgado essa postagem poucos dias antes da eleição nacional. Simplesmente pelo fato de EU NÃO DAR A MÍNIMA pro rumo que o país, politicamente falando, toma - e dizendo isso, me refiro à administração do setor executivo.  Sei que esta postagem influenciará pouquíssimas mentes que lerem-no; mas i don't care anyway, vocês têm idade mental pra tomar suas próprias decisões sem a intervensão de um blogueiro pnc, hater e surtado. O mundo adora wannabes - que se subentende justamente como VOCÊS (massa) -; todos estes controlados pela mídia. Boa sorte ao usar seu poder de "fazer a diferença" (ah, fala sério) pra fazer esse país progredir. 

Tchau tchau, e voto consciente, viu?


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Fuleragem, mazelas e ócio... A receita do insucesso.

Já faz um tempaço que eu evito nobremente não baixar o nível desse humilde blog... Mas sempre sou exaurido de ímpeto com a incessante vontade de DESCARALHAR por aqui mesmo e fazer com que esse lixeiro fique mais belezinha como outros outros adoráveis blogs que transitam alegremente pela net com o intermédio do nosso amigo Google.
Mas você, ó, respeitável leitor - um vagabundo, junkie, twitteiro de plantão, desesperado buscando material porn ou um adolescente buscando motivos pra se rebelar ainda mais com a sociedade por ainda não ter perdido a virgindade ou por ter levado um pé-na-bunda da(o) namo. Também sou consumido pela ânsia de dar fim às atividade deste blog sensacionalista, estereotipado e apelativo -- sim, é, muito provavelmente, questão de tempo até que eu chegue a postar notícias sobre a  Lady Gaga, a última do Justin Bieber e matérias da revista Capricho. 

É-se perfeitamente natural um
blogueiro mandar todos pra PQP
Isso não me impede de dar um quê de idealismo a este blog. A única diferenciação de um blog hoje em dia, e o todo de seu conteúdo, reside no fator decisivo do PROPÓSITO. Um blog pode ser uma ferramenta para o cara extravasar, descaralhar e desabafar todas as escrotices que decorrem em sua vida aparentemente tosca. Ou, ele pode ter uma tentativa digna de criticar TUDO (do colega melequento e pentelho da facul às medidas socio-políticas estadunidenses concernentes aos parlamentos europeus); depois, é a forma objetiva que você usa para tecer as críticas e direcioná-las ao que bem entender. De qualquer modo, ninguém lerá; e os poucos que se submeterem a leitura na certa não levarão a sério. 


Portanto, em razão disso, vou poupá-los de ler sobre religião, disparidades sociais, política brasileira e coisas do gênero - e espero fielmente que não caia no abismo na contradição ao afirmar isso. Ademais, depois do lance do ratinho dançarino homicida fica difícil criar uma linha de seriedade que seja um fio condutor minimamente decente pra esse blog. Bom, vou usar de todo meu ímpeto pra não entrar em decadência e postar fotos da playba antes de sair na revista ou fotos não tão excitantes assim fodásticas da Megan Fox (e você, cara que comprou o livro do filme Garota Infernal, é um poser seguidor de modinha; digo isso com toda minha falsa sinceridade, campeão).

Talvez o maior dos empecilhos seja a própria mídia social. Sim; um país o qual programas de altíssimo teor intelectual como  Zorra Total, Turma do Didi e o educativo Horário Eleitoral alcançam um invejável nível de audiência não deve ser modelo para práticas conduzidas em prol da luz da razão, da coerência e da decência. Aliás, um país onde o sistema legislativo-judiciário é tão instável que dá margem para a homofobia ser motivo de piada, o racismo ser deflagrado por baixo do pano e as já supracitadas disparidades sociais não deve servir de exemplo para nada realmente digno. (Ah, me veio em mente resguardar uns comentários de cunho político para uma futura postagem... Sem todo esse chororô rebuscado que parece mais um desabafo teenager). Ideias toscas, campanhas falaciosas, debates onde mais se ataca o argumentador do que se argumenta, opiniões escrotas, vlogs exibicionistas no YouTube... Todos órgãos regentes de um corpo social; um maquinário que funciona por meio de engrenagens corrompidas. Salvo poucas exceções - vide este singelo blog, que tenta ter um quê de diferente nesse oceano de insanidade, cagadas e fuleragem. 



Em síntese, este blog tenta ser a ÁGUA POTÁVEL em meio a resplandecente imensidão de um oceano de urina. (para os que não sacaram a analogia, a urina diz-se por escrotices e afins imersas como bosta no oceano compreendido como sociedade)





Cya, leitor!

domingo, 5 de setembro de 2010

A Força da Individualidade


Antes de mais nada, esse não é aquele típico-comentário-de-autoajuda com quê de Augusto Cury. Como esse lugar anda meio parado, decidi (com minha invejável individualidade) ressaltar a força de nosso subjetivismo em meios sociais. E o efeito que isso tem quando a ideia torna-se prática, o pensamento vira o ato. Isso chama-se individualidade, ó, caro leitor desse insípido blog instaurado pelo desespero do sensacionalismo.


Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, é a mais bem perfeitamente arquitetada exemplificação da miséria que a supervalorização da sociedade pode nos causar. Sem dúvida alguma, a certa altura, os conhecimentos tecnológicos e a ciência passarão a dita como deve ser nossa natureza humana; corrompendo, assim a ordem vigente do ser.
Não devemos nos adaptar e submeter a sociedade, tal qual ela é, e sim, o contrário. As convenções sociais jamais haverão de ditar o que devemos fazer e como nos portar; pelo contrário, estaremos fadados a uma vida escrota de miséria psicológica, mesmice e limitação. 
Sob a perspectiva da filosofia nietzscheana, devemos levar uma vida autêntica, construindo os próprios valores sob os quais conduzimos nossas vidas. Aliás, a existência é algo tão complexo que me privo de resumi-la a uma mera adaptação social quase-robótica; que sintetiza nossas vidas a um teatro, que visa tão somente a aparência, o renome, a reputação e o êxito econômico e social.


Subjetivismo - o princípio da individualidade

Não encontrei bons exemplos de demonstração de individualidade pela NET que fossem minimamente interessantes pro público deste blog, portanto, peguei este vídeo que, mesmo satírico, é uma boa forma de retratar a efetividade das ações individuais em diversificados núcleos sociais (no quadro, o estadunidense).

Banda: The Lonely Island, de Saturday Night Live.


Em síntese, o clip mostra como a música pode subverter a ordem social estabelecida em distintos âmbitos; e como um padrão convencional - este, claramente frágil - pode facilmente ser rompido por uma intervenção individual. É basicamente esse factóide que dá vazão ao terrorismo em plena "Era da Democracia"  - sem fazer apologia a esta prática, mesmo sendo originária da ignorância dos governos das mais prósperas nações.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

The Blair Witch Project

A Bruxa de Blair - o documentário real que subverte toda nossa capacidade de projetar o mal ou a maior jogada de marketing da história do cinema?





BurkittsvilleMaryland, vilarejo fundado sob a abandonada cidade de Blair, fica à duas horas de Washington. População, aproximadamente 186 pessoas e não mais que isto. Poucos ousam pisar o terreno onde reina a lenda maldita da Bruxa de Blair. No entanto, o filme baseado nessa lenda proliferou o que não passava de um rumor mundano para uma história real que dá o que falar.

Em 1994, houve o registro policial do sumiço de três jovens em meio à floresta de Burkytsville. Os três, nascidos em Washington, haviam viajado para filmar um documentário independente da lenda popularmente conhecida como "A Maldição da Bruxa de Blair"; onde a imigrante irlandesa Elly Kedward, em 1785, acusada pelo homicídio culposo de treze crianças  pelo povo local, é condenada à forca por bruxaria - sim, a perseguição religiosa era vigente nesta época. Seu corpo foi deixado à própria sorte, amarrado em uma árvore daquela mesma floresta, e logo após isto, a mesma foi dada como naturalmente morta.
Tais registros são feitos pelo único exemplar existente do Culto da Bruxa de Blair, publicado por volta de 1809. Pequenos trechos do livro são encontrados via internet; o autor, Thomas Jacques-Etienne, falecido, era um escritor da antiga Blair, que regou este livro com os rumores e suposições do povo local. A única cópia completa se encontra no Museu da Bruxaria de Baltimore; apesar de considerado literariamente ficção, o livro relata categoricamente desaparecimentos, eventos sobrenaturais, insanidade generalizada e portas de casas pintadas com sangue de cabra. O livro também afirma veementemente que o sacrifício da suposta bruxa (Elly Kedward) intensificou o desaparecimento de crianças e dos inquisitores que a haviam acusado. Temerosos a uma maldição, a população abandonou o vilarejo de Blair. 

1824, Burkytsville é fundada na abandonada Blair; a estratégia do governo em época, com a geração de emprego e a industrialização do lugar, obteve êxito no repovoamento. Entretanto, quatro anos após a fundação, onze testemunhas afirmam ter visto uma mão de mulher pálida , puxar Eillen Treacle, menina de 10 anos, para dentro do riacho Tappy East Creek. Durante dezessete dias as buscas pelo corpo se seguiram, mas as únicas coisas encontradas foram pequenas trouxas de galhos de arvores untados com estranho liquido. O corpo nunca é encontrado. Tendo em vista que o índice de criminalidade de Burkytsville era baixíssimo, a imaginação deu asas aos rumores.

Rustin Parr, eremita de 38 anos que confessou ter raptado e assassinado brutalmente sete crianças da cidade de Burkittsville, a mando de "uma velha mulher" - nas palavras dele

Robin Weaver, jovem de 11 anos, é tida como desaparecida por volta de 1885 - 57 anos após o primeiro súbito desaparecimento. As buscas iniciam, mas alguns dias depois Robin retorna da floresta sem se lembrar de absolutamente nada. Uma das buscas, que adentrou a floresta de Blair, formada por cinco homens, não retorna. Grupo de caçadores encontra os corpos dos cinco homens estripados em posição de pentagrama em Coffin Rock, uma formação rochosa na região. Esse acontecimento foi o divisor de águas para um toque de recolher implantado na cidade. Desde então, vários moradores reforçaram sua proteção domiciliar e alguns outros abandonaram a cidade; todavia, os incidentes de desaparecimento foram tornando-se cada vez mais raros.

De 1938 a 1940, começando com Emily Hollands, filha de um grande latifundiário, um total de sete crianças desaparece da cidade. Rustin Parr, um velho eremita que morava na floresta, chega até um mercado local e disse que finalmente havia acabado ("I''ve finally finished", em suas palavras). As autoridades o seguiram até sua casa e encontraram os corpos das sete crianças em seu porão. Rustin admitiu que fez aquilo para "uma velha mulher fantasma" ("an old woman ghost"), que vivia nas florestas. Duas delas apresentaram causa da morte desconhecida, algumas por traumatismo craniano e por sufocamento. Todas tinham marcas estranhas cravadas nos rostos, braços e mãos. Rustin é preso e condenado à forca.
O veredicto é dado em 1942 e a sentença é cumprida no mesmo ano.


Há quem diga que o vídeo acima, filmado momentos antes da execução do próprio Rustin Parr, foi forjado, interpretado pelo ator Frank Pastor, e lançado propositalmente na internet a mando dos empresários do filme The Blair Witch Project; para o filme ter um embasamento histórico dado como real. Entretanto, as fotos arquivadas do ator não batem com as do homem desta entrevista, que supostamente seria o eremita Rustin Parr.

Desde então, não houve mais acontecimentos sobrenaturais e tampouco "casos encerrados" prematuramente pela polícia local. A lenda da bruxa foi aos poucos caindo no profundo esquecimento, visto que Rustin Parr fora acusado pelos outros desaparecimentos e o assassinato do grupo de busca de cinco homens também. 



Outubro de 1994...
...em meio a Era da Comunicação, três estudantes de cinema, Heather Donahue, Joshua Leonard, e Michael Williams, que fariam um documentário independente da lenda, já em quase esquecimento, da Bruxa de Blair desaparecem nas redondezas da floresta de Burkittsville (como dito ao princípio dessa postagem). Em 25 de outubro o carro de Josh é encontrado. As buscas iniciam e se seguem pelo ano seguinte, contando com homens com cães, helicópteros e até mesmo umas fotos por satélite. Em agosto de 1995 o departamento de Antropologia de Maryland encontra uma bolsa contendo fitas, fotos e gravações que supostamente pertencem à Heather Donahue, enterradas nas ruínas de uma cabana de mais de 100 anos. Em 1997 a mãe de Heather, Angie Donahue, negocia as fitas com as filmagens para Haxan Filmes, onde foram melhor analisadas, dando início ao projeto de produção do filme.
Entretanto, se divergem alguns fatos quanto a isto: três estudantes fizeram um documentário amador a respeito da lenda da Bruxa de Blair e negociaram com empresários por uma pequena quantia. O documentário falso de 8 minutos foi a premissa para a produção do longa original The Blair Witch  Project - lançado em 1999 e rendendo U$248,639,099 com custos de produção de aproximadamente 35 mil dólares. Há quem diga que esse sucesso instantâneo, levando em conta o baixo orçamento na divulgação, deve-se à suposta história verídica por trás do filme (até então controvertida pelos interlocutores).

Quanto ao caso do desaparecimento dos jovens, que tomou grandes proporções midiáticas, há uma até hoje indecifrável polêmica. Na verdade, Heather Donahue, Joshua Leonard e Michael Williams são os nomes dos atores que fizeram o filme, fica a dúvida... qual o nome verdadeiro dos 3 estudantes que se perderam na floresta? E porque os nomes dos atores aparecem no filme como sendo desses estudantes? Isso faz a gente pensar que o filme é o documentário feito pelos estudantes, sendo que não é, foi criado e dirigido por Daniel Myrick e Eduardo Sánchez.

Pois. A dúvida entre a legitimidade ou não do documentário gerou a demanda do filme The Blair Witch Project. Os produtores, que lançaram-no como "Documentário", argumentavam dizendo que os 3 atores receberam aula de como manusear uma camera e então foram levados para ficar oito dias na floresta privados de sono e alimento com apenas um GPS e sem saber mesmo onde estavam, a produção estava camuflada e escondida no meio da floresta tudo foi feito para que o filme parecesse mais real. De dia entre os intervalos das filmagens eram dadas idéias de falas improvisadas. A noite a produção os assustavam com ruidos, gritos, objetos de feitiçaria, bilhetes para semear discórdia e tudo o que pode ser visto no filme. Eles nunca sabiam o que iria acontecer e o que iriam encontrar, pois o documentário era real, falava de um assunto que talvez possa não existir, mas era real.

O documentário de oito minutos, apriorístico do filme, não teve sua existência confirmada. Tampouco o boato do desaparecimento dos três jovens de nomes desconhecidos. E os contos em torno de Burkittsville, ou "Nova Blair", seguem em litígio moral...

domingo, 16 de maio de 2010

Maldições Visuais do Google

From hell... +18 




Os sites que, com o intermédio do Google, geram fobias e imagens inconcebivelmente aterrorizantes aqueles que têm o azar de contemplá-las com seus olhos humanos... Sites que foram esquecidos por Deus e execrados do mundo físico para amaldiçoar pobres almas que os vêem.  

Vídeos, imagens, práticas e fetiches doentios criados por seres humanos com claras deficiências em suas faculdades mentais; que podem acarretar genialidade, loucura ou inferioridade... Enfim, a única certeza que reside nisso é a dúvida eterna que lateja em nosso pensamento: "Qual a razão disto?"                                                               
                                                                                                 
Razões são supérfluas na concepção dos infelizes que ousaram se submeter e criar essas maldições visuais situadas no Google. Veja e comprove:

Pesquise cada frase/palavra à baixo no 
Google 
e contemple os esdrúxulos resultados:









Exemplo:






[Nome a ser pesquisado] - a forma que deve ser pesquisado em www.Google.com.
Para não ser consumido pela curiosidade, é exposta aqui a descrição do que você verá nestes mesmos sites (de preferência que sejam vistos por você próprio); a descrição não é feita por mim, mas sim pelos comentários que removi de outras pobres almas pessoas que os viram.




Veja por sua própria conta e risco...
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Offended - e clicar em "Estou com sorte"




This is not sexy - e clicar “Estou com sorte”




2 Girls and 1 cup - e clicar em "Estou com sorte"




GlassAss.com - e clicar “Estou com sorte”




Muito nojento - em Imagens do google




Large anus - em Imagens do google




Goatse - em Imagens do google




Lemonparty - e clicar “Estou com sorte”




Fisting - em Imagens do google




Gypsy 100 - em Imagens do google




Motumbo - em Imagens do google


Calcanhar de Maracujá - em Imagens do google




Own3d.es  - e clicar em "Estou com sorte"




Blue Waffle - e clicar em 
"Estou com sorte"




Fistingmen - e pesquisar em Imagens do google




Who’s the cutest - e clicar em "Estou com sorte" P.S.: Aperte no símbolo de "Pi", no canto direito da página.




Tubgirl - e clicar em "Estou com sorte"




3 guys 1 hammer 
- e clicar em "Estou com sorte"



1 boy 1 horse 
- e clicar em "Estou com sorte"