segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Eurocentrismo e globalização

Nota: Essa postagem foi escrita às pressas nos embalos de uma segunda-feira de madrugada, portanto, antes de perder seu tempo lendo-a, saiba que ela pode ser potencialmente uma bela merda, em razão do pouco conhecimento técnico, conceitos sociais e ideologias políticas aplicado (senão nenhum). 

Globalização; não foi alto intencionalmente estabelecido, tampouco um modelo socio-econômico que coincidiu de várias nações adotá-lo. A globalização é a perfeita metáfora da pagação-de-pau dos Estados, governos e nações para com as "potências econômicas" (cujos índices sociais são podres, haja visto o índice de obesidade dos EUA); quero dizer, uma simples fração da cultura dessa nação passa a ser adotada como um ideal por todas (ou quase) nações, como uma epidemia. Na verdade, isso se compreende por MODINHAS - e obviamente os livros de Geografia, História, Sociologia e Ciências Humanas não vão vacilar a ponto de definir um troço tão "complexo" que nem a globalização como uma proliferação de aspectos culturais denominados modinhas.

Ah, se fode ae
Essa viagem toda provém da mesma mania que a gente tem (e se não tiver, sofre com o delicado e sutil processo sem-delongas de EXCLUSÃO SOCIAL) de se espelhar no que julgamos ser o ideal. Por isso compramos tênis da Nike, mochila Wilson, jeans Piaccelli e camisa da Puma. Tudo isso mostra como a indústria consumista globalizada exaure gradativamente nossa personalidade - dá pra sacar que eu não tô me referindo tão somente ao vestuário, né?. Eu particularmente chamo isso de eurocentrismo, por acreditar que a maioria das nações tomam os europeus como ideais humanos e sociais, e tendem inconscientemente a imitá-los e se portar tal qual. Em termos leigos, é aquele negócio do europeu ser o ~caralho~ e os outros pagarem pau pra ele.

A globalização tem caráter político porque pedagogicamente querem que ela tenha. Mas o eurocentrismo, quando posto em questão, é uma ciência, não só humana, como também social. O pior é que a socialização do indíviduo - isto é, a entrada dele em íntimos círculos sociais - depende sentenciosamente da globalização de sua personalidade. Hoje em dia, a gente tem que colocar "miguxo(a)" e emoticons em toda mensagem de celular pra não parecer grosseiro ou frio - e falo isso de experiência própria (êê). Por quê? Porque virou mania, todo mundo faz, e ninguém tem personalidade pra contrastar aos padrões socialmente estabelecidos.


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N.d.A.: O jeito é postar esse cagaço aí mesmo, só pra preencher o expediente. Pode ser que eu tenha sido menos irônico e parecido mais putinho dessa postagem, mas, mesmo assim, ela ainda foi melhor do que minha redação do ENEM.

P.S.: Pode ser que qualquer dia desses eu poste algo exclusivamente sobre "Modinhas"; nesse caso, vou fuzilar revista Capricho, Crepúsculo, Harry Potter, Pânico na TV (pelo qual, o último, guardo imensurável ódio) e o KRL'a4.

E por hoje é só miguxo...
Vosso Humilde Blogueiro

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu sei q tu assiste pânico só para ver as gostosas então ñ fala mal porra, seu punheteiro fdp.