segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

"Eu não uso MSN" - Dilemas da Adolescência

Recentemente me questionei sobre o uso ou não do MSN. De certo modo, eu poderia falar com muita gente de um passado não tão distante se optasse a continuar usando essa fonte de futilidades que são as conversas do MSN.

Nunca vi necessidade de perder meu tempo nada valioso com diálogos mundanos, banais e irrelevantes; acima de tudo, com gente que eu poderia falar tranquilamente na vida real. É, meus fodásticos leitores. O tempo passou e eu precisava optar por uma vida comum de adolescente (passando as tardes no MSN conversando sobre porra nenhuma) ou me enclausurar,  da maneira mais antissocial concebível, nos confins de minha residência e buscar nos livros refúgio para o tédio que com o tempo passou a se proliferar.

Como já era de se esperar, meus princípios reinaram. Entrementes sempre há o instinto adolescente prevalecendo, e, por vezes, perante nossa natureza, não há nada que possamos fazer. 

Pude finalmente dizer que me desvinculei dessa realidade virtual; uma vertente paralela que eu acessava por meio do computador e virava um babaca potencialmente retardado quando conversava com outros igualmente ordinários e com nítido atraso mental. Era desconcertante a forma que isso me tranquilizava e ma fazia esquecer de questões mais essenciais da vida, como seu sentido e as razões que me levam aos meus propósitos.

São basicamente as mesmas.
Diferenciam-se por etnia e raça,
mas no âmago são idênticas.
(salvas exceções)
Eis que, permeando a edição dessa postagem, um pensamento irrompe todo meu fio condutor de raciocínio e me faz refletir breviamente: "Caralho... eu tô parecendo aquela cambada de paty adoradoras de revista Capricho que ficam escrevendo sobre seus sentimentos e cotidiano em diários...". 

É, meus irmãozinhos (diz-se por leitores que vazaram aqui)... Talvez eu esteja ficando velho e mais sentimentalista. Porém, felizmente, isso não me faz querer lascivamente usar do MSN e ficar "em meio a multidão" - pra quem não sacou a metonímia, quer dizer me igualar, em níveis gerais, aos ordinários que tanto ocupam meu cotidiano.

Pessoas às vezes parecem todas iguais; sem nenhum resquício de significância. Não há nada, sob quaisquer aspectos delas, que me faça desenvolver qualquer tipo de interesse, seja qual for. Quero dizer, são adolescentes, e hei de perdoar, pois essa é uma fase onde vivemos de maneira desregrada e despreocupada e usufruimos simpaticamente das trivialidades e futilidades que a vida nos oferece de bandeja.


Vosso Humilde Blogueiro, um andarilho virtual sem-propósitos


2 comentários:

victor disse...

é msm, msn não se conversa nada

Anônimo disse...

Mano tu és um futuro advogado, vais fazer algo melhor que isso!! ee habbo? pqp! ainda jogas habbo magnetix? pqp, vais fazer filme porno cm o Rafael Alencar e o Leo Giamani e o Alexandre Frota :P