Recentemente me questionei sobre o uso ou não do MSN. De certo modo, eu poderia falar com muita gente de um passado não tão distante se optasse a continuar usando essa fonte de futilidades que são as conversas do MSN.
Nunca vi necessidade de perder meu tempo nada valioso com diálogos mundanos, banais e irrelevantes; acima de tudo, com gente que eu poderia falar tranquilamente na vida real. É, meus fodásticos leitores. O tempo passou e eu precisava optar por uma vida comum de adolescente (passando as tardes no MSN conversando sobre porra nenhuma) ou me enclausurar, da maneira mais antissocial concebível, nos confins de minha residência e buscar nos livros refúgio para o tédio que com o tempo passou a se proliferar.
Como já era de se esperar, meus princípios reinaram. Entrementes sempre há o instinto adolescente prevalecendo, e, por vezes, perante nossa natureza, não há nada que possamos fazer.
Pude finalmente dizer que me desvinculei dessa realidade virtual; uma vertente paralela que eu acessava por meio do computador e virava um babaca potencialmente retardado quando conversava com outros igualmente ordinários e com nítido atraso mental. Era desconcertante a forma que isso me tranquilizava e ma fazia esquecer de questões mais essenciais da vida, como seu sentido e as razões que me levam aos meus propósitos.
São basicamente as mesmas. Diferenciam-se por etnia e raça, mas no âmago são idênticas. (salvas exceções) |
Eis que, permeando a edição dessa postagem, um pensamento irrompe todo meu fio condutor de raciocínio e me faz refletir breviamente: "Caralho... eu tô parecendo aquela cambada de paty adoradoras de revista Capricho que ficam escrevendo sobre seus sentimentos e cotidiano em diários...".
É, meus irmãozinhos (diz-se por leitores que vazaram aqui)... Talvez eu esteja ficando velho e mais sentimentalista. Porém, felizmente, isso não me faz querer lascivamente usar do MSN e ficar "em meio a multidão" - pra quem não sacou a metonímia, quer dizer me igualar, em níveis gerais, aos ordinários que tanto ocupam meu cotidiano.
Pessoas às vezes parecem todas iguais; sem nenhum resquício de significância. Não há nada, sob quaisquer aspectos delas, que me faça desenvolver qualquer tipo de interesse, seja qual for. Quero dizer, são adolescentes, e hei de perdoar, pois essa é uma fase onde vivemos de maneira desregrada e despreocupada e usufruimos simpaticamente das trivialidades e futilidades que a vida nos oferece de bandeja.
Vosso Humilde Blogueiro, um andarilho virtual sem-propósitos
2 comentários:
é msm, msn não se conversa nada
Mano tu és um futuro advogado, vais fazer algo melhor que isso!! ee habbo? pqp! ainda jogas habbo magnetix? pqp, vais fazer filme porno cm o Rafael Alencar e o Leo Giamani e o Alexandre Frota :P
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