sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eleições 2010 - Vote NULO



Hipocrisia, falcatruas, estelionato, cinismo, omissão, narcisismo e manipulação... Sim, ó caro leitor, as eleições 2010 estão por vir; e você, em meio a este circo político, nada mais é que uma marionete governada não por si, mas sim por entidades como o jornal, o noticiário, a mídia e a televisão, condicionada a votar no candidato, em nossa concepção, menos incompetente. Uma espécie de lavagem cerebral ou coisa do gênero para nos obrigar a exercer nosso "direito" de voto.


Uma sutil contradição entre a Constituição Brasileira e o período eleitoral é a de que estamos submetidos legislativamente à obrigação do voto; sendo que a própria Constituição, em alguns fragmentos, contradiz essa imposição ao exaltar a "DEMOCRACIA" (que na prática, imagino que ninguém viu). E democracia, como não preciso ficar de professoral com vocês, é a autonomia jurídica de livre-expressão e optar ou não por participar em decisões políticas. Se o voto no Brasil não fosse uma obrigação, duvidaria que algum candidato atingisse 5%.


Nunca é bom ir na onda do que se frequentemente é divulgado na televisão ou no jornal: voto consciente, estudar o histórico de cada canditado, evitar a alienação, etcétera e umas outras merdinhas dedicadas exclusivamente à embromagem. O verdadeiro ópio do povo é a política; a política contemporânea de governos corruptos, quero dizer. Qualquer sujeito minimamente intelectualizado tem personalidade e capacidade mental pra discenir que um RESQUÍCIO NÃO FAZ DIFERENÇA - seu voto perante uma nação de 150 milhões de cidadãos com título eleitoral. Como somos midiatica e legislativamente condicionados a VOTAR (puramente votar, por obrigatoriedade) devemos "honrar" nosso dever e VOTAR, seja branco ou nulo. 


Um mínimo de 40 milhões não irá eleger candidato algum, portanto evite a se misturar nessa corrente de ignorância  popular e VOTE NULO



Cquote1.png Mas você irá abrir mão dessa maravilhosa oportunidade que é o voto eleitoral? Cquote2.png
Típico indivíduo com opinião escrota totalmente influenciado pela mídia sobre o período eleitoral e votações inúteis toscas e indiferentes.



Não se deixe influenciar por dizeres proferidos por pessoas sem-personalidade e desprovidas de pensamento-próprio. Um tanto faz perante todo caô eleitoral também é CONCEBÍVEL, assim como a total omissão de nosso dever voto. Aliás, o DIREITO não é sinônimo de DEVER, portanto, senão há alternativas minimamente aceitáveis para nós em relação aos cargos públicos, poderemos simplesmente evitar jogar mais lixo no cagaço que o povo formou.


Ah, sinceramente, um grande fuck-se para os sensacionalistas e hipócritas que vem com aquela manjada ladainha de dizer que o voto nulo é coisa de alienado. Pelo contrário, os mais sábios são aqueles que analisam o cenário político e têm ciência de antemão que a sua participação intelectual em meio ao circo executivo não fará DIFERENÇA ALGUMA; de tão ínfima é esta diferença, chega a ser comparada com um micróbio perante a imensidão do Universo. Mas por alguma razão, alguns sofredores de lavagem cerebral midiática tendem a afirmar sentenciosamente que nosso voto faz a diferença. Deveras fantasioso na minha concepção, ó, caro leitor.

Esclarecimentos finais pós-desabafo
Devem estar pensado o porquê de eu ter divulgado essa postagem poucos dias antes da eleição nacional. Simplesmente pelo fato de EU NÃO DAR A MÍNIMA pro rumo que o país, politicamente falando, toma - e dizendo isso, me refiro à administração do setor executivo.  Sei que esta postagem influenciará pouquíssimas mentes que lerem-no; mas i don't care anyway, vocês têm idade mental pra tomar suas próprias decisões sem a intervensão de um blogueiro pnc, hater e surtado. O mundo adora wannabes - que se subentende justamente como VOCÊS (massa) -; todos estes controlados pela mídia. Boa sorte ao usar seu poder de "fazer a diferença" (ah, fala sério) pra fazer esse país progredir. 

Tchau tchau, e voto consciente, viu?


Um comentário:

Rafael disse...

Havemos de convir em um único - e decisivo - aspecto: por mais que seja verossímil a aptidão dos candidatos aos cargos públicos, suas promessas, modelos de governo e projetos socio-econômicos refletir-se-ão em FALCATRUAS, ESTELIONATO e a tão mencionada CORRUPÇÃO.
Não importa quem seja, a honestidade, as virtudes, os valores e os princípios de um ser humano tornar-lo-ia alguém teoricamente recomendado para o cargo; mas nossa natureza admite corrupção. Tudo isto pode esvair-se ao passo que temos em mão um cargo executivo que permitir-nos-ei práticas que garantam-nos prosperidade individual em detrimento das necessidades do povo.

Se alguém tiver lido o Discurso Sobre a Origem da Desigualdade, Do Contrato Social (ambos discursos rousseaunianos) e a imprescindível leitura do Segundo Tratado Sobre o Governo Civil, de John Locke terá uma ideia bem mais aprofundada destes tópicos de cunho político.