Dungeons & Dragons
Para os leigos, este seriado não transcendeu a condição de um desenho infantil do gênero fictício. Para a grande maioria dos expectadores desse controvertido seriado televisivo, o desenho Dungeons & Dragons - conhecido no Brasil como “Caverna dos Dragões” – era uma das obras televisivas contínuas mais enigmáticas e brilhantemente arquitetadas já feitas nessa nossa sociedade que carece de cultura e conscientização massiva. E essa divergência é a essência do mistério que assola a Caverna dos Dragões até os dias de hoje. É a história dos seis amigos é até hoje discutida por muitos marmanjões, que eram as criancinhas na época em que o desenho estava no auge.
A série, inspirada no polêmico e famoso jogo de RPG Dungeons & Dragons, possui 27 episódios, todos eles exibidos originalmente entre os anos de 1983 e 1986. Os episódios foram transmitidos pela rede norte-americana de televisão CBS durante três temporadas seguidas e no Brasil, pela TV aberta Rede Globo. O produtor do desenho fora Gary Gygax, um dos autores originais do jogo Dungeons & Dragons. O seriado deve seu maior reconhecimento no Brasil, e repercutiu ainda mais quando este inexplicadamente saiu do ar – deixando os que o assistiam sendo consumidos pelo mistério que passou à rondar a Caverna dos Dragões, sendo que a Marvel Productions, produtora série, nunca se pronunciou no que se refere ao cancelamento súbito do seriado. Concedendo, assim, uma margem à axiomas, teorias, especulações e conjenturas por parte dos conhecedores do desenho.
A série, inspirada no polêmico e famoso jogo de RPG Dungeons & Dragons, possui 27 episódios, todos eles exibidos originalmente entre os anos de 1983 e 1986. Os episódios foram transmitidos pela rede norte-americana de televisão CBS durante três temporadas seguidas e no Brasil, pela TV aberta Rede Globo. O produtor do desenho fora Gary Gygax, um dos autores originais do jogo Dungeons & Dragons. O seriado deve seu maior reconhecimento no Brasil, e repercutiu ainda mais quando este inexplicadamente saiu do ar – deixando os que o assistiam sendo consumidos pelo mistério que passou à rondar a Caverna dos Dragões, sendo que a Marvel Productions, produtora série, nunca se pronunciou no que se refere ao cancelamento súbito do seriado. Concedendo, assim, uma margem à axiomas, teorias, especulações e conjenturas por parte dos conhecedores do desenho.
Pouco se sabe acerca do último episódio. Ademais, nunca fora divulgado o roteiro original legítimo pela Internet. Há quem diga que os produtores faliram ou o final tenha sido “contundente” demais para os expectadores, cientes de que o público-alvo e majoritário rondava a casa dos 7 à 14 anos. Elucidações hipotéticas são inviáveis, no entanto, podem ser a única forma de concluir o mistério intercalado no 28º episódio jamais publicado da Caverna dos Dragões.
Para tal, vamos partir de alguns princípios lógicos:
- A Marvel Productions nunca se prontificou ou autorizou a publicação do roteiro do último episódio, ambicionando imortalizar o enfoque dos fãs da série na empresa e subsistir seu ibope internacional, logo, não existe um roteiro legítimo do último episódio, apenas alguns detalhes confessados pelos autores;
- A nomenclatura do último episódio corresponderia à “Réquiem” que, no sentido literal da terminologia, seria uma Missa especialmente composta para um funeral. Na música, contém passagens bíblicas e orações para a entrada dos mortos no céu.
- A empresa que financiava a produção da Caverna dos Dragões admitiu (ou fez uso do subterfúgio) de que os editores tencionavam prorrogar a trama, mesmo tendo a premissa do final em mãos. À contragosto dos acionistas e empreendedores do seriado, que queriam-no encerrado logo para poder gerar os lucros finais e terminar com uma imagem digna quando o mesmo estava no auge da audiência. A divergência e a falta de acordo dentre empresários-editores acarretou a dissolução do seriado, nas palavras dos representes da Marvel Productions.
- O substrato da trama era a co-atuação do Vingador com o Mestre dos Magos nos desafios e aventuras designadas aos garotos que se situavam naquela realidade. Sendo assim, é admissível a conciliação de Vingador e Mestre dos Magos em um só personagem com um só propósito em meio àquele universo.
- Os idealizadores da Caverna dos Dragões nunca se pronunciaram após o término prematuro do seriado. Eles tinham ciência da drasticidade proveniente da declaração do episódio “Réquiem”, portanto, deixaram a resolução da trama à mando dos fãs da série, para que associassem todos os aspectos da estória e, assim, consumarem um final hipotético, no entanto, coeso.
- Um detalhe interessante é que o Mestre dos Magos se chama Dungeon Master no original, o que faz bastante sentido já que este é o nome dado ao Mestre de Jogo de D&D, sendo que o papel do personagem é bem parecido com o do mesmo; reafirmando a tese de que ele não seria um auxiliar dos jovens aprisionados, mas sim, o maestro daquele jogo. Um ser onipotente naquele recinto de outra realidade.
Por meio desses princípios, faça jus ao seu raciocínio lógico e siga a linha de pensamento que eu lhe concedi acima.
"Apesar de vários possíveis finais terem sido discutidos, nenhum último episódio foi produzido de fato." - Ante as especulações dos cultos ao seriado, o roteirista Mark Evanier deixou claro que o final está em aberto.
Em um episódio o qual não me recordo o nome – gostaria que me informassem para suplementar esse texto -, que eu já observei via YouTube para melhor estudar a série, os jovens são ordenados a tomar conta de uma “caixa” que, após ser aberta por eles, libera o “mensageiro” do maior mal jamais enfrentado por eles. Esse mal seria um ser superior, dominador de muitos mundos e que seu nome não se poderia proferir, sendo conhecido somente como o mal e uma oposição à todos valores sociais já imaginados. Algo a ser degredado e evitado, tendo o preceito que seria a personificação de todo mal coexistente na humanidade. O mestre dos magos então gasta toda sua força tentando salvá-los e por fim eles vão se separando para chegarem no local onde o mesmo mestre dos magos poderia “recarregar” sua força, e após isso, contando com a ajuda inclusive do Vingador para destruir o mal, este porém que já havia partido para destruir outros mundos.
A história te lembra algo? Pois então, as semelhanças não são somente coincidências. O fato de “O mal” ter seu nome impronunciável é sim referencia à YHVH o nome de “Deus”, e para quem não sabe, Deus é a evolução natural do deus da guerra de tribos nômades do oriente médio, mas isto ninguém faz menção. O fato de ser chamado apenas de “Mal” segue o mesmo raciocínio de Deus ser chamado somente por sua classificação. Mas por quê fariam referencias a Deus como a personificação do mal em um desenho animado? Talvez essa seja uma indagação cuja resposta não se encontra na Caverna dos Dragões, mas sim no edificado jogo de RPG Dungeons & Dragons. Este já estampou o arquivo de muitos casos policiais pelo mundo, sobretudo nos EUA, como razão originária de rituais “satânicos” e a criação de seitas extremistas por parte dos jovens adeptos do jogo.
Cena da "Caverna dos Dragões" onde insurge do
pântano uma hidra, com a imperceptível aparição
subliminar da identificação "666" - referente ao
satanismo; muito enfatizado nesse seriado.
Os tribunais, vez ou outra, são palco de acirradas discussões sobre a influência destes jogos, assim como tem ocorrido com os games violentos. Influências na subjetividade de cada ser humano são feitas subconscientemente, levando o jogador aos extremos com as práticas e a ideologia proposicional do jogo. Como as evidências são imateriais, não há como ser deliberativo nesse caso sem uma averiguação duradoura. Veja mais <<
Na ótica majoritária, não há a quê ponderara, uma vez sendo um RPG uma proposição viral disseminadora de mazelas psicogênicas. Como proferem os religiosos, trata-se de um intermédio satânico vinculado ao jogo. Tendo em mente que o seriado se embasa no RPG, a indiferença e até a apologia ao ódio religioso-cristão pode ser algo crível em meio a tantas evidências contemporâneas nesta sociedade, sendo o repúdio à doutrina cristã o preceito do D&D e, porventura, da Caverna dos Dragões.
"Caverna do Dragão foi um desenho altamente sombrio para a sua época - tanto quanto é Gárgulas nos anos 90. Nós o levamos o mais distante que era possível para um programa infantil" - paráfrase do escritor Michael Reaves; este reafirmou a ousadia da série e, no mais das vezes, insensatez ao intercalar resquícios subliminares de devoto ao satanismo.
Com isto, torna-se viável a hipótese de que o seria é apologético ao satanismo ou o repugno às teses teístas.
Coloco a disposição de vocês o script que vem circulando os mares da NET contemporaneamente. Sua legitimidade é duvidosa, e os roteiristas não se pronunciaram sobre o mesmo. Veja a síntese do script:
''O episódio inicia com os seis garotos enfrentando uma hidra. O Mestre dos Magos aparece durante a briga mas se recusa a ajudá-los, o que causa estranhamento geral. Mais tarde, o Vingador surge e apresenta uma maneira para a turma voltar ao seu mundo: encontrar uma chave escondida e arremessá-la em um abismo. A proposta faz o grupo se dividir em dois (Eric, Presto e Sheila de um lado e Hank, Bobby, Diana e Uni do outro). Após quase morrerem em um vulcão, eles se juntam novamente e encontram a tal chave dentro de um sarcófago com a imagem do Vingador. Ao serem atacados por uma ameba gigante, Eric usa a chave em uma fechadura e salva seus amigos da morte certa. Isso faz o Vingador se transformar em sua forma real (um cavaleiro) e se revela filho do Mestre dos Magos. Com o vilão libertado, os garotos ganham a opção de voltar para seus lares. O episódio termina sem o espectador saber se eles retornaram ou não para a Terra, deixando aí o espaço para uma continuação na temporada seguinte''
A interpretação do script ainda admite a hipótese condizente com a hipótese que se verte para o mais provável: o intermédio não-liminar de louvor e culto às práticas ditas pela Igreja como "satânicas". Basta fazer a mínima associação lógica.
Coloco a disposição de vocês o script que vem circulando os mares da NET contemporaneamente. Sua legitimidade é duvidosa, e os roteiristas não se pronunciaram sobre o mesmo. Veja a síntese do script:
''O episódio inicia com os seis garotos enfrentando uma hidra. O Mestre dos Magos aparece durante a briga mas se recusa a ajudá-los, o que causa estranhamento geral. Mais tarde, o Vingador surge e apresenta uma maneira para a turma voltar ao seu mundo: encontrar uma chave escondida e arremessá-la em um abismo. A proposta faz o grupo se dividir em dois (Eric, Presto e Sheila de um lado e Hank, Bobby, Diana e Uni do outro). Após quase morrerem em um vulcão, eles se juntam novamente e encontram a tal chave dentro de um sarcófago com a imagem do Vingador. Ao serem atacados por uma ameba gigante, Eric usa a chave em uma fechadura e salva seus amigos da morte certa. Isso faz o Vingador se transformar em sua forma real (um cavaleiro) e se revela filho do Mestre dos Magos. Com o vilão libertado, os garotos ganham a opção de voltar para seus lares. O episódio termina sem o espectador saber se eles retornaram ou não para a Terra, deixando aí o espaço para uma continuação na temporada seguinte''
A interpretação do script ainda admite a hipótese condizente com a hipótese que se verte para o mais provável: o intermédio não-liminar de louvor e culto às práticas ditas pela Igreja como "satânicas". Basta fazer a mínima associação lógica.
No maior ideário e alvo de alusões, está a Bíblia. A Hidra, o dragão de sete cabeças, seria o adversário final deles, dentro do teatro do Mestre dos Magos e seus enigmáticos dizeres. A mesma carregava consigo a chave que liberá-los-ia para o mundo real. O episódio final, “Requiem”, faz uma nítida alusão no que cerne aos preceitos religiosos:
Livro do APOCALIPSE, capítulo 20, versículos 1 e 2
1. Então vi descendo do céu um anjo que tinha nas mãos a chave do *abismo e uma corrente pesada.
2. Ele agarrou o dragão, aquela velha cobra que é o Diabo ou Satanás, e o amarrou por mil anos.
Mais referências nos convergem para o pensamento remetente à doutrina cristã. Afora as frequentes mensagens não-liminares interpostas sorrateiramente em alguns capítulos com o intuito de incentivar alguns aspectos de nosso subconsciente sem nosso aval da consciência. Em meio a isto, seria concebível a tese de que eles estão aprisionados em um "abismo", a caverna que seria uma metonímia do Inferno, e lá eles estão sendo o entretenimento do Diabo, que seria o Mestre dos Magos juntamente com o Vingador. Em outra hipótese, também viável, seria o Mestre dos Magos Deus em um processo de avaliação dos seis jovens e o Vingador o Diabo, que queria que eles permanecessem a eternidade naquele ântrio de sofrimento. Veja abaixo as raízes desse axioma:
De qualquer forma, sem divergir a linha de pensamento, admitem-se duas interpretações dos personagens Vingador e Mestre dos Magos: a primeira, já aludida, é que ambos são dois estereótipos forjados por um ser unificado que é tudo e todos ao mesmo tempo no universo da Caverna dos Dragões; os conflitos, sendo assim, são pura dramaturgia. A segunda, também congruente, é a de que o Vingador, que no penúltimo episódio se refere ao Mestre dos Magos como “pai” (e vice-versa, proporcionalmente variável), é o filho do Mestre dos Magos. Ambos em um recinto místico onde o Mestre é Deus, a personificação do bem, e o Vingador, por sua vez, é Lúcifer – justamente o controverso de ambos. De acordo com a os dizeres da Bíblia, Lúcifer é cria de Deus, sendo assim, é seu filho. Mas um filho que optara a corromper sua alma com os pecados. Daí insurge o gênesis das desavenças entre os dois, com a formalidade das referências genealógicas.
Uni, nessa contextura logística, seria um empecilho eclético à mando de Lúcifer - não-detalhado, ainda. Seu papel poderia ser exercido por qualquer outro que conseguisse obstruir o pragmatismo dos jovens.
Como se fossem insuficientes as referências religiosas, fica a denotação final de vínculo, no mínimo, negativo: o título do último episódio. “Requiem”, como já fora afirmado, é uma nominação para uma missa composta não só, como unicamente, para um funeral. Nela transitam passagens bíblicas e orações para a entrada nos mortos no Céu – permitindo-se especular que eles conseguem escapar do Inferno, no entanto, seguem mortos, mas no Céu.
A terminologia é oriunda da expressão em latim requiem aeternam dona eis, cujo significado é “dai-lhes o repouso eterno”. E isto, por si só, já nos cientiza de que eles jamais voltarão para o mundo real.
Na tese do Inferno, seguindo a propedêutica inexorável da Bíblia, da Igreja e da própria constituição do Cristianismo, eles não foram teleportados para outra realidade, pois morreram em um acidente não-detalhado no parque. Sendo assim, foram naturalmente encaminhados para o lugar onde os inglórios preditamente vão, de acordo com os dizeres religiosos. Nunca houve a chance deles voltarem para a realidade, considerando o fato deles estarem preconceitualmente morto. Entrementes, os idealizadores do roteiro final podem ter sobredourado a trama, proporcionando uma possível saída dos mortos do Inferno em meio àquele "jogo".
A conclusão hipotética mais coerente seria a que eles morreram e passarão a eternidade tendo de lidar com frustrações no Inferno, em um jogo sem ganhos, tais quais é para os que jogam o RPG D&D, que acabam se norteando inconscientemente ao extremismo e o culto ao satanismo não-declarado.
Michael Reaves, roteirista da série, preferiu deixar a trama sem um final concreto. O roteiro fora escrito, no entanto, não foi divulgado tampouco completo. Reaves declarou que prefere deixar o final ser concludente no concebimento do expectador da série, portanto, os mesmos poderiam especular o final que, para eles, fosse o ideal. Sem querer desqualificar todo meu axioma, todavia, essa é a pretensão do criador; nada posso eu questionar. Enfim, tentem conjeturar o final ideal para vocês, seja o de maior insipiência, seja o de maior complexidade.
Não obstante as evidências apontarem para o pior; a despeito da faixa etária do público alvo do desenho. Infelizmente, há muito o que se decifrar...