domingo, 26 de dezembro de 2010

Final-de-ano e a relatividade temporal

Aquela perguntinha tosca e mundana que todo mundo faz quando se aproxima do final do ano, "Você acha que esse ano passou rápido?" - ou variações da mesma - é uma das coisas que mais me revoltam. Pô, é estranho que todo mundo conhece Einstein e tal, mas não conhecem uma das teorias que mais o consagrou. A Teoria da Relatividade; ela é a base de toda relativização, de toda consideração teórica e por aí vai. 

Um sujeito não precisa ser um gênio pra deduzir, por si só, que o TEMPO É RELATIVO. Logo e por conseguinte, todo aquele blablablá do ano ter passado rápido ou não é uma discussão sem causa, e uma pergunta mais leviana e fútil ainda.

A noção do tempo deriva exclusivamente da percepção da pessoa. O relógio é algo consideravelmente útil, pois é um padrão temporal global, mas, dependendo da percepção da pessoa, uma hora pode equivaler a uns dez minutos,; e dez efêmeros e passageiros minutos podem durar até horas. 

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O mais interessante é que, se explorar ainda mais essa teoria, se escancara a ignorância do pessoal que pressupõe ou não a rápida passagem de ano. Os 10 primeiros anos de nossas vidas se equivalem, por percepção temporal, a todo o restante de nossa existência. Simplesmente, porque nosso cérebro dissolve as lembranças anteriores dadas como irrelevantes alternadamente e possui uma capacidade de armazenamento de memória limitada. Portanto, se você tem 15 anos, a partir daí até seus 30 anos, será como que você tivesse vivido apenas 7,5 anos, e não os 15 matematicamente definidos. Isso tudo é uma questão de percepção; o intelecto adquirido permanece, em parte, e as condições físicas não ficam inerentes ao tempo. 
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Essa postagem toda acima tem o intuito de dizer que a mente humana às vezes é algo compreensivelmente tosco. Mais tosco que, talvez, essa tirinha que eu postei. 

Vosso Humilde Blogueiro

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Eurocentrismo e globalização

Nota: Essa postagem foi escrita às pressas nos embalos de uma segunda-feira de madrugada, portanto, antes de perder seu tempo lendo-a, saiba que ela pode ser potencialmente uma bela merda, em razão do pouco conhecimento técnico, conceitos sociais e ideologias políticas aplicado (senão nenhum). 

Globalização; não foi alto intencionalmente estabelecido, tampouco um modelo socio-econômico que coincidiu de várias nações adotá-lo. A globalização é a perfeita metáfora da pagação-de-pau dos Estados, governos e nações para com as "potências econômicas" (cujos índices sociais são podres, haja visto o índice de obesidade dos EUA); quero dizer, uma simples fração da cultura dessa nação passa a ser adotada como um ideal por todas (ou quase) nações, como uma epidemia. Na verdade, isso se compreende por MODINHAS - e obviamente os livros de Geografia, História, Sociologia e Ciências Humanas não vão vacilar a ponto de definir um troço tão "complexo" que nem a globalização como uma proliferação de aspectos culturais denominados modinhas.

Ah, se fode ae
Essa viagem toda provém da mesma mania que a gente tem (e se não tiver, sofre com o delicado e sutil processo sem-delongas de EXCLUSÃO SOCIAL) de se espelhar no que julgamos ser o ideal. Por isso compramos tênis da Nike, mochila Wilson, jeans Piaccelli e camisa da Puma. Tudo isso mostra como a indústria consumista globalizada exaure gradativamente nossa personalidade - dá pra sacar que eu não tô me referindo tão somente ao vestuário, né?. Eu particularmente chamo isso de eurocentrismo, por acreditar que a maioria das nações tomam os europeus como ideais humanos e sociais, e tendem inconscientemente a imitá-los e se portar tal qual. Em termos leigos, é aquele negócio do europeu ser o ~caralho~ e os outros pagarem pau pra ele.

A globalização tem caráter político porque pedagogicamente querem que ela tenha. Mas o eurocentrismo, quando posto em questão, é uma ciência, não só humana, como também social. O pior é que a socialização do indíviduo - isto é, a entrada dele em íntimos círculos sociais - depende sentenciosamente da globalização de sua personalidade. Hoje em dia, a gente tem que colocar "miguxo(a)" e emoticons em toda mensagem de celular pra não parecer grosseiro ou frio - e falo isso de experiência própria (êê). Por quê? Porque virou mania, todo mundo faz, e ninguém tem personalidade pra contrastar aos padrões socialmente estabelecidos.


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N.d.A.: O jeito é postar esse cagaço aí mesmo, só pra preencher o expediente. Pode ser que eu tenha sido menos irônico e parecido mais putinho dessa postagem, mas, mesmo assim, ela ainda foi melhor do que minha redação do ENEM.

P.S.: Pode ser que qualquer dia desses eu poste algo exclusivamente sobre "Modinhas"; nesse caso, vou fuzilar revista Capricho, Crepúsculo, Harry Potter, Pânico na TV (pelo qual, o último, guardo imensurável ódio) e o KRL'a4.

E por hoje é só miguxo...
Vosso Humilde Blogueiro

domingo, 5 de dezembro de 2010

Quebrando o gelo com lixo mindfucker

Como essa blog anda deveras às moscas, achei que seria legal com meu fiél leitor postar algo nesse ócio todo pra encheção de linguiça. Ultimamente tenho me aventurado nuns fóruns de CreepyPaste (fóruns organizados por fissurados em RPG e jogos que envolvam matança de dragões, azaração medieval e tal). Esqueci de mecnionar que estes fóruns são dedicados a coisas toscas e bizarras, portanto, que fique o prenúncio da utilidade que esse post vai ter na tua vidinha tão importante.

Clique para obter melhor resolução!
OBS: Leia, antes de mais nada, a mensagem acima!
Se você olhou para trás, relaxa; não se julgue um cagão por isso, apesar de as possibilidades de alguém aparecer atrás de você, no exato momento, ser remotamente provável. Só achei legal a criatividade do autor em desenvolver um negócio clichê e manjado em algo digno de plágio de minha parte. Curtições à parte, essa postagem não tem compromisso algum com seriedade ou formalidades intelectuais e blablablá do gênero.

Também andei lendo umas paradinhas sobre a "Teoria do Ash em Coma"; que é bem interessante, diga-se de passagem, acima de tudo por envolver umas hipóteses pseudo-freudianas de avaliação da psique ("mente", para os leigos, dã). Acheio o artigo bacaninha e provavelmente, um dia desses, irei postá-lo neste blog; mas por ser de temática concernente a Pokemon, não vou postá-lo por enquanto, pois, acredito eu, seria um insulto à capacidade intelectual de meu fiél, cultíssimo e mestrado leitor. (/pior que hoje eu tô pegando pesado nessas ironias toscas, valeu)

[/edit] Breve comentário sobre a "mensagem"
Exemplo de mindfuck
Essa mensagem possui o clássico Efeito Subliminar (N.d.A.: admite-se por algo que não é perceptível para nossa compreensão sensorial, mas é captado pelo nosso inconsciente; portanto, não-liminar), que é meio manjado mas já gerou muita polêmica de uns tempos pra cá. Recentemente, a geração adolescente contemporânea vem usando novas formas de permear o tal efeito subliminar no contidiano. Entende-se pela gíria estadunidense de "mindfuck", que nomina as informações que nossa mente não captam de imediato, mas ficam lá naufragando no subconsciente até gerarem um efeito mais grave, como um distúrbio de personalidade, insanidade e algum desvio de conduta (e isso, nem preciso dizer, é um entretenimento para com a pirralhada).

E algumas mindfucks, pra deixar o cara ainda mais noiado...




Pronto. Era só pra manter uma frequência. CYA