Aquela perguntinha tosca e mundana que todo mundo faz quando se aproxima do final do ano, "Você acha que esse ano passou rápido?" - ou variações da mesma - é uma das coisas que mais me revoltam. Pô, é estranho que todo mundo conhece Einstein e tal, mas não conhecem uma das teorias que mais o consagrou. A Teoria da Relatividade; ela é a base de toda relativização, de toda consideração teórica e por aí vai.
Um sujeito não precisa ser um gênio pra deduzir, por si só, que o TEMPO É RELATIVO. Logo e por conseguinte, todo aquele blablablá do ano ter passado rápido ou não é uma discussão sem causa, e uma pergunta mais leviana e fútil ainda.
A noção do tempo deriva exclusivamente da percepção da pessoa. O relógio é algo consideravelmente útil, pois é um padrão temporal global, mas, dependendo da percepção da pessoa, uma hora pode equivaler a uns dez minutos,; e dez efêmeros e passageiros minutos podem durar até horas.
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O mais interessante é que, se explorar ainda mais essa teoria, se escancara a ignorância do pessoal que pressupõe ou não a rápida passagem de ano. Os 10 primeiros anos de nossas vidas se equivalem, por percepção temporal, a todo o restante de nossa existência. Simplesmente, porque nosso cérebro dissolve as lembranças anteriores dadas como irrelevantes alternadamente e possui uma capacidade de armazenamento de memória limitada. Portanto, se você tem 15 anos, a partir daí até seus 30 anos, será como que você tivesse vivido apenas 7,5 anos, e não os 15 matematicamente definidos. Isso tudo é uma questão de percepção; o intelecto adquirido permanece, em parte, e as condições físicas não ficam inerentes ao tempo.
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Essa postagem toda acima tem o intuito de dizer que a mente humana às vezes é algo compreensivelmente tosco. Mais tosco que, talvez, essa tirinha que eu postei.
Vosso Humilde Blogueiro